sábado, 26 de setembro de 2015

Copiar o que dá certo

O que devemos aprender com os japoneses?



Estamos vivendo em uma época em que a cada dia nos deparamos com alguma notícia bombástica! Corrupção aqui, corrupção ali, vidas sendo colocadas na roleta russa e descartadas sem o menor escrúpulo de seus algozes. Estamos chegando ao absurdo de que não nos escandalizamos mais, muito pelo contrário, ficamos tentando nos preparar psicologicamente, pois sabemos que outras noticias virão, mas não sabemos se é de lá do exterior, se é da casa do vizinho ou pior, se é de “dentro da casa” da gente.

Qual seria a solução para conseguirmos uma sociedade mais justa e cidadãos menos interessados somente nos seus próprios interesses a qualquer custo?

Um dia desses assisti a uma palestra de Carlos Kazuga (Presidente da Yacult no México) comentando sobre a importância do SER antes de qualquer coisa que nos propomos a fazer: SER honesto, SER trabalhador, SER disciplinado, SER ético, SER gentil e respeitar o próximo, SER pontual aos compromissos, etc.

Ao homem para ter qualidade e sucesso em tudo o que vai fazer se faz necessário antes o SER e o SER começa a ser moldado no seio familiar e depois na escola. Ao comentar sobre a forma de viver do japonês, destaca que a educação dos cidadãos japoneses é a base para tudo e é aí que está o alicerce de uma sociedade vencedora. No Brasil também tem esta consciência, mas a mesma, sem ATITUDE é o mesmo que não tê-la. Lá quando os alunos vão para escola o respeito que se tem para com os professores é fantástico. O mesmo ocorre com o governo para com eles. 

Vale destacar o respeito para com os mais velhos que também é levado muito a sério. Os voos que chegam ou saem do Japão só ocorrem após as seis da manhã e antes das dez da noite porque sabem que o bem estar coletivo é mais importante e que todos merecem uma boa noite de sono. Uma nação que pensa desta forma só poderia estar numa posição de terceira maior potência mundial devido sua disciplina e educação.

Não se consegue as coisas do dia para noite e lá eles têm esta filosofia de antes de pensar no TER é preciso construir o SER. Se eu fosse resumir a preocupação deles seria nesta frase “Vamos nos preocupar em formar cidadãos éticos e então nosso sucesso como nação estará garantido”.
De acordo com Sérgio Cortella ética é o conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três grandes questões de nossas vidas. Quero, Devo, Posso?

É importante que antes de tomarmos qualquer atitude façamos esta reflexão: Tem coisas que eu Quero, mas não Devo. Tem coisa que eu Devo, mas não Posso. Tem coisa que eu Posso, mas não Quero.

Para ter certeza de que tomaremos a decisão correta e se estaremos com paz de espírito, façamos a seguinte reflexão de que se aquilo que Queremos, é o que Podemos e é o que Devemos.

O desafio das empresas é antes de tudo buscar pelas mudanças de comportamento dos seus colaboradores antes de iniciar qualquer outra abordagem. A Visão e a Missão da empresa devem ser de conhecimento de todos e coerente com o comportamento de seus dirigentes, caso contrário será somente mais um quadro na parede que servirá de máscara para seus objetivos escusos.

Contato para Consultorias e Palestras
Adm. Sérgio Ditkun
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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Seja assertivo na análise e solução de problemas

Encontre a verdadeira causa

Certa vez, um grupo de pessoas estava acusando o diabo pelos infortúnios que vinham sofrendo. O diabo defendia-se veementemente que não tinha nada a ver com os seus problemas e disse que provaria sua inocência. Com ar de debochado, pediu que o observassem.

- Estão vendo aquela cabra bebendo o leite do pote? Agora prestem atenção!

Tranquilamente o tinhoso vai em direção à cabra e tira-lhe o pote de leite e o leva até o outro lado do quintal onde uma criança que por ali brincava. Todos olhavam atônitos para o danado enquanto este, acenou com uma das mãos, cruzou os braços e ficou só observando.
A criança, não vendo o pote, tropeçou e derramou todo o leite. Sua mãe ao ver o leite derramado ficou muito brava, brigou com a criança, pegou uma vara de marmelo e “sapecou” o lombo da pobre criatura e ainda a colocou de castigo.

Enquanto isso a cabra começou a mastigar uma cortina que estava pendurada no varal. A mulher ao ver a cena, já irritada com o acontecido anterior, de raiva mandou matar o animal.
Querendo agradar ao marido que chegara de uma longa viagem, lhe preparou um churrasco com a carne da cabra. Este ao descobrir que em sua frente estava à carcaça do animal considerado de estimação e herança de seus pais, irou-se de tal maneira que sem pensar espancou a mulher.
A mulher desiludida vai para o quarto, pega o revolver e dá cabo da vida do homem.

Então o diabo voltou-se para o grupo de acusadores e disse:


- Viram só? Eu falei que não tinha nada a ver com o problema de vocês! E saiu dando gargalhadas.

Trágico não é? Esta pequena história escutei há alguns anos de um amigo meu (Sr.Izonil – sargento aposentado do corpo de bombeiros de Ponta Grossa) enquanto voltávamos para casa após um dia de trabalho. Isso muito se parece com o que acontece no mundo do trabalho.
A maioria das pessoas está acostumada a resolver problemas atacando sempre as consequências e nunca as causas (mudança do pote de leite). É muito mais fácil agirmos por impulso do que fazer uma profunda reflexão antes de uma tomada de decisão. 
Se alguém aparece com um Problema, de imediato lhes Damos a solução, sem antes mesmo parar para pensar e tentar investigar as possíveis Causas. Muitos problemas são “resolvidos” pelA metade porque as “soluções” estão voltadas para as consequências. 

Este é o mal que atormenta o povo ocidental que é a de levar os problemas na base dos “remendos”. Não há didática para a busca das causas reais dos problemas. Sai “tiro” para todo lado sem de fato resolver o problema de vez por todas. 

Em razão disso é que se faz necessário criar grupos de melhorias nos locais de trabalho que tenham autonomia para estudar os problemas com profundidade e chegar nas causas mais prováveis. Dentre as ferramentas mais utilizadas para análise e solução de problemas está o PDCA (Plan, Do, Check, Action) que se for seguido conforme orienta o modelo, trará muitos resultados positivos para a companhia. 

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Adm. Sérgio Ditkun
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O terror de todo o gestor: a hora do feedback

Seja assertivo ao dar um feedback 

Inevitavelmente chegou aquele momento em que se faz necessário chamar a atenção daquele colaborador. Você já aguentou o bastante, mas é hora de conversar. Como obter sucesso neste momento tão significante para você e sua equipe? De que forma abordar este colaborador sem criar ressentimentos?

Dentre tantas habilidades técnicas que o gestor deve possuir, ainda precisa desenvolver a habilidade humana, pois é por meio dela que o gestor tem ou não sucesso em seus empreendimentos. Robert Katz[i] comenta sobre três tipos de habilidades: Conceituais Técnicas e Humanas. Neste artigo será abordada a Habilidade Humana.


HABILIDADE HUMANA: Consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz.

Inevitavelmente chegou aquele momento em que se faz necessário chamar a atenção daquele colaborador. Você já aguentou o bastante, mas é hora de conversar. Como obter sucesso neste momento tão significante para você e sua equipe? De que forma abordar este colaborador sem criar ressentimentos?

A grande falha está em como dar este feedback à esta pessoa, seja um colega de trabalho ou um ente familiar. É muito mais fácil e assertivo dar um elogio do que ter que chamar a atenção de alguém. Mas existe uma técnica que você pode utilizar: a  “técnica sanduiche”.

Primeiro deve-se lembrar de que a sua crítica é referente ao comportamento da pessoa e não dela em si. 

Antes de ir falar com a pessoa, levante o histórico de todos os seus pontos positivos e assertivos dela.
Reserve um local onde não serão interrompidos. Comece falando dos pontos positivos (comportamentos assertivos). Em seguida você falará sobre o comportamento inadequado dela.

Um exemplo de abordagem para migrar ao ponto que necessita de correção, poderia ser:

- Apesar dos teus sucessos e pontos positivos que acabei de levantar preciso falar contigo sobre o comportamento que vem apresentando, note que estarei listando seus comportamentos que não estão adequados (com a empresa, instituição, família, etc.)....e em seguida pergunte: Pode me falar o que está acontecendo?

Então escute a pessoa e descubra o que realmente está acontecendo, procure ajudá-la. Para finalizar reforce novamente os pontos fortes listados anteriormente e quais comportamentos são os desejáveis. Não prometa nada daquilo que não está ao seu alcance.

Note que iniciou abordando os pontos positivos, falou do comportamento (recheio) inadequado e finalizou com os comportamentos esperados.

Lembre-se: se formos chamar a atenção de alguém devermos falar sobre os comportamentos e jamais da própria pessoa.


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[i] KATZ, Robert L.. As habilidades de um administrador eficiente. Ed. Nova Cultura, 1986, São Paulo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Que tipo de profissional o mercado de trabalho quer?

               O Profissional Camaleão


Que tipo de profissional o mercado de trabalho quer?
Flexibilidade, resiliência, comprometimento, empatia e Atitude são os atributos mais procurados em um candidato no momento de uma entrevista de emprego, sem contar é claro, seu conhecimento técnico. Para que se tenha sucesso nesta busca, profissionais de RH há muito tempo buscam literaturas que digam respeito ao comportamento humano no intuito de detectarem coerências e incoerências entre a fala e os movimentos corporais.

Autores como Pierre Wel e Roland Tompakow (O Corpo Fala) e Jo-Ellan & Mark Mazzarella (Decifrar Pessoas) são uma fonte de consulta para facilitar esta compreensão. Seriados como Lie To Me não deixam de serem referências, entre outros.
Ser assertivo nas contratações é fundamental porque o mercado é dinâmico e os clientes têm pressa. Sai caro para a empresa quando um setor está debilitado pela falta do profissional, pois lhe falta uma engrenagem para a eficiência do negócio.
Uma vez escolhido o candidato, espera-se que contribua com sua criatividade e inovação, bem como, ser capaz de lidar com qualquer tipo de gente.
Espera-se que consiga adaptar-se à realidade da empresa sendo calmo nos momentos difíceis, enérgico no alcance das metas e habilidoso para criar sinergias. 
É saber adaptar-se ao vai e vem, o sobe e desce de uma organização que além de bens materiais está composta de pessoas que por sua vez são “redomas” repletas de sentimentos do tipo: aqueles que geram expectativas e aqueles que geram frustrações.
Em razão disso é que este profissional deve ser como o camaleão e adaptar-se ao meio, não de uma forma passiva, mas aceitar (compreender) a nova realidade e depois se houver necessidades de mudanças, tornar-se o catalisador para o empreendimento.
Enquanto no mundo animal, o camaleão adapta-se ao meio para sobreviver (alimentar-se), o profissional adapta-se para entender o ambiente e buscar uma maneira de proporcionar mudanças (ser um catalisador).
Para que isso aconteça é preciso àqueles atributos já citados anteriormente!
O mercado está mudando muito rápido, mas a mudança mesmo deve ocorre internamente nas organizações. Precisamos nos adaptar mais rápido às novas demandas e estar preparado para encarar novos desafios. Talvez você seja convidado a mudar de cargo e não encare isto como ruim, mas como oportunidade para aprendizagem. A rotatividade de setor permite ter uma visão mais ampla do negócio e entender como os subsistemas se relacionam. Se você está sendo alocado constantemente de função deve ser porque você é bastante flexível e se adapta rapidamente às novas realidades. Bom para você, pois as chances de ocupar um cargo mais elevado na hierarquia são maiores do que àqueles que preferem o comodismo na função.


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